Longe de casa (Tatyane Diniz)
A estrada é infinita,
Mochila pesada.
Costas macias na
Contra-mão da esquina.
Jogo sujo...
Cortina de flores
Seu pérfume exala
Os poros de sangue.
Da menina que
Balança-se na árvore
Seca... gelada.
Os sonhos... os segredos
Trancados numa caixa
Suja, intocada,
Quase que transparente.
Ao abri-la ela devolve
Toda a podridão.
A menina que brincava na árvore
Expulsa o egoísmo de seu coração.
(20/07/2008)
1 comentários:
Olá, Tatyane!
Eu a credito sim.
Sinto a sensibilidade de tuas palavras e você deve ter um mundo em palavras.
Obrigado pela presença e pelo carinho.Repasso a você a força de continuar sempre, perseverando, persistindo naquilo que acreditamos.
Abraço forte.
Cádor (Germano)