Demorei um certo tempo para assistir a esse filme. Vai ver foi necessário o tempo certo ou momento decisivo para compreender um belo enredo fílmico. Uma história envolvente que me faz ser nefelibata de novo. Permiti devorá-lo ao sábado de uma tarde triste de inverno porque quem eu amei um dia, não existe mais. Li algumas assuntos sobre o que as histórias nos influenciam e desde que me lembro de quando ainda era criança é que eu amava os contos de fadas, principalmente A Princesa e Sapo. Não sei porque eu gostava tanto dessa história!!! O fato é que adorava brincar com sapos ainda garotinha e hoje sinto pavor só de vê-los, coitadinhos. Eu lia quase todos os dias esse mesmo conto. O que é bonito no filme é a percepção do amor que o casal Allie e Noah sentem. Um amor com liberdade sem distorções sobre a realidade que os circulam. Talvez eu tente compreender que é um romance açucarado como outro qualquer. Quem um dia amou de verdade entenderá a parceria do autor. Existe algo maior em nossas vidas sem o amor? Qual a real identidade que nos motivam para acreditar que vale apena viver nesse mundo hipócrita e desigual?
Demorei mais que isso para perceber que os outros são completamente tolos perto de alguém que não está presente. Perder a memória faz sentido ou fingir o aceitável? São tantas as indisposições que o homem prefere viver em sua sala quadrada de círculos. Deixei me entrar dentro de mim mesma e descobri que tenho tudo guardado, inclusive o dia que me disse que teríamos um final feliz, sim porque toda história tem um início maravilhoso, depois uns desacertos mas o final é... " e foram felizes para sempre". Qualquer um que for receber essa proposta de aceitar o indizível que permaneça em silêncio. Da minha estante de retalhos eu só quero pintar palavras doces e se caso for preciso por que não apimentá-las?
(Tatyane Diniz)
1 comentários:
Ainda não assisti a este filme.
Grata pela dica.
Já que falou em doces,
convido você a conhecer
minha confeitaria:
http://docedelira.blogspot.com/
Um beijo.