Author: Tatyane Diniz
•01:43
Prendi sobre os lábios.
Sobre a ponta da faca.
E até mesmo me perdi nas linhas
de minha inocência...
Tentei segurar o máximo que pude
na certeza de não apagar o instante
perfeito e sensacionalista de minha vida!
Escutei o coaxar dos sapos, quanta harmonia.
Uma chuva fina que começava fraquinha quase
que sem forças e que passado alguns minutos
ela aumentava e encharcava a grama do jardim.
Fiquei alguns minutos vendo o Sol ir embora mesmo sabendo
que ele voltaria... mas nunca seria o mesmo porque ele
tinha personalidade e eu o entendia, claro!
Mesmo tentando evitar que nenhum momento escapasse
de meus sonhos e de minhas realidades ali sentidas...
É que me encontro perdida por esse sentimento,
que por quase toda minha existência pudesse
compreender... é a saudade que vai ficar agora
sim a saudade de reviver através de sonhos
ou de poesias que eu fiz para preencher a dor
que um amor pode deixar mas nunca desaparecer.
Ah, não, a faca acabou de escapar de meus dedos.
A dor não é a mesma que sinto por você...
É uma razão que prende meus lábios
e não tem explicação.
Author: Tatyane Diniz
•06:06
O amanhecer emanava o novo dia, dias que se passavam lentamente e ao mesmo tempo tinha uma rapidez voraz... ah, a única solução mesmo era pensar... pensar como a Natureza é magnifica. E eu feito uma sombra do lado da janela do meu quarto a observava... como eu queria que ela me sugasse para sua noite... e já fazia um clarear , um cheiro de mato verde, ums brisa que envolvia meus cabelos e o cantar do silêncio dos pássaros. O meu silêncio era insuportável, eu turbilhava dento de mim esses pensamentos que pouco me ajudam, eles apenas me fazem mal, embrulham meu estômango... se ao menos eles trouxessem a resposta que eu tanto procuro em meio ao escuro das minhas indignações,não , provoca uma dor.... um sentimento que eu não sei de onde vem... a pertubação de que tudo deve ser perfeito, mágico ou colorido agora se misturam e não tem cor alguma. A saudade de mim me consome tanto que esqueço que ser atriz em um conto de novela mexicana vagabunda de quinta é melhor solição para continuar nessa vida de faz de conta que eu te conto. Quando na verdade... a verdade será que ela existe? Não sei mas acho que as pessoas buscam tanto a verdade que elas mentem querer a verdade. Pra que serve a verdade se você pode ser cretino, mentiroso e ganhar vantagem e vingindo de bom moço. Caramba, esses pensamentos invadiram essas linhas, desculpa mas não é bem assim, pega leve aí mentira. Por um instante me deixei levar... a muito tempo que eu não sei o que olhar para o espelho e tirar alguma vantagem. A aparência combina com esse clarear que vejo em minha janela, a sombra que projeto do lado e fora e eu sombra das sombras que insistem em ser sombra... vaga silenciosamente pelos cômodos da casa. Alimenta-se para nutrir a sombra e nada mais... Pouco importa se é ou não o que você imagina... talvez eui precise treinar mais vezes de brincar de sombra... mas é a mais pura realidade. O homem precisa compreender e até acabo me lembrando de como eu brincava com a minha e hoje eu tenho que gostar de brincar de sombra para não me perder de vez nessa escuridão de meus vagos negros pensamentos. Por favor, vá embora!!! Preciso dormir!!!