
Longe de casa (Tatyane Diniz)
A estrada é infinita,
Mochila pesada.
Costas macias na
Contra-mão da esquina.
Jogo sujo...
Cortina de flores
Seu pérfume exala
Os poros de sangue.
Da menina que
Balança-se na árvore
Seca... gelada.
Os sonhos... os segredos
Trancados numa caixa
Suja, intocada,
Quase que transparente.
Ao abri-la ela devolve
Toda a podridão.
A menina que brincava na árvore
Expulsa o egoísmo de seu coração.
(20/07/2008)