Author: Tatyane Diniz
•22:22

PRECISO...

Preciso ser alegre quando se está triste.
Preciso disfaçar momentos entre borboletas e caramujos.
O verde que emplasta os campos são amarelos... amarelos!!!
Preciso escoder até Você de mim.
Preciso e sei que não é perfeito.
Para não acabar de vez...
Rego-o dentro de mim.
Tatyane Diniz
Author: Tatyane Diniz
•22:19
Ouvi mais uma vez que o vento cantarola suaves melodias que visam acariciar minha dor. Abro a cortina do passado e você continua lá, dormido em minha memória infantil. Gritos de silêncio atormentam a vida, vida essa que não tem sentido... mais uma vez eu abro a cortina, quem aparece, é o reflexo do outro estarrecido pelo passado. Por mais amarelo, mofado e sombrio... Ele presencia a dor, toca de leve o rosto, aperta o peito e consegue fazer com que algumas gotas de sangue saim de sua face. É tão intensa... que pede-se para calar a fina gota... mas ela esquece que a dor é isso... não cessar enquanto se vive.
Tatyane Diniz
Author: Tatyane Diniz
•21:56
COMO EU TE AMO!
(Tatyane Diniz)
(R.F.M)

Amo te como um louco,
a procura da certeza de tudo que não é racional.
Amo te como um estudante,
a busca do próprio conhecimento
de si e dos outros.
Amo te como uma mãe,
a velar pelos dias doentes.
Amo te como um professor,
a não dá aula e sim ensinamento.
Amo te como um pai,
a gostar de futebol e incentivá-lo "no time".
Amo te como amigo,
a que sempre poderá contar.
Amo te como irmão,
a doar sangue ou correr atrás do
seu para salvá-lo.
Amo te como princesa,
a mostrar que os contos de fadas
existem nesse mundo comtemporâneo.
Amo te mais ainda como namorada...
a estar presente em sua vida
preenchida de amor e alegria!
Que não tem tempo nem hora marcada.
Não importa... nada importa
o que sinto por ti é mais forte que
qualquer "tipo de amor".
É uma doação, uma entrega sem fim
um sentimento que vai além de mim.
Que deixa me assim:
completamente fora de mim!
Te amo!
(Tatyane Diniz) 18/08/2008-22:21





Author: Tatyane Diniz
•21:12

Sedução(Tatyane Diniz)
~~*~~
Rasteja pelo chão
O chamado da pegada.
Alguém passou por ali,
Existem marcas até no orifício
Na marca pregada no pé.
Um homem sem ensinamentos
Louco para saciar sua sede
De ressentimentos,
Explora a pobre menina
Falecida... na areia da praia!
E só se escuta o som do mar,
As ondas chegam até os pés daquela
Pobre infeliz... esquecida.
Mas o homem loucamente
Acolhe em seus braços
Corre para o mar!!!
Lança rosas com a menina
Deita-se ali... espera-se
que o mar a leve
para junto... no fundo
do coração do oceano.
Onde se transforma
em sereia renascida pela areia.
(29-07-2008)




Author: Tatyane Diniz
•01:15

Cada momento em nossa vida se torna frágil diante dos intermédios alheios que preciso suportar. É a perda daquilo que você não consegue se desfazer. O ruim mesmo é a separação de algo que não dá para deixar para amanhã... depois ou então quem sabe naquele dia em que aparecer uma visita em sua casa e fingir estar tudo bem! No final... o dia acaba a noite chega e mais um segundo que passa morre aos poucos a esperança de ver ou ser aquilo que você projetou por toda a vida.

É, também não é fácil, suportar as palavras ditas ou malditas do outro lado da rotina que persiste não ter fim. Uma brisa fina... alivia meu rosto... acalma-me como camomila, um bálsamo que em dias térridos... inacabados insistem em querer fazer parte do que mais abobina, instaura-se no beco da latente brisa, agora vira uma ventania.

Ando parada, a vida continua, o dia sempre volta, a noite vem com estrelas... isso quando se quer uma noite estrelada. A falta de apoio e de quem acredite que você pode ser alguém importante para alguém hoje para mim não faz sentido, pelo menos agora... nesse exato momento.

(11/08/2008) Tatyane Diniz
Author: Tatyane Diniz
•23:13
Dias de Chuva! (Tatyane Diniz)

As gotas escorrem vagarosamente

Pela janela da sala.

Pingos suaves

Doces de inverno.

Ruas vazias... um ou

Outro sinal de luz na

Escuridão do frio.

A luz no fundo,

Um olhar distorcido...

E que raramente se ver as

Poucas nuvens aqui no céu.

O silêncio encanta a paisagem

Tomada de puro sossego.

(21/07/2008)

Author: Tatyane Diniz
•23:09

Longe de casa (Tatyane Diniz)

A estrada é infinita,

Mochila pesada.

Costas macias na

Contra-mão da esquina.

Jogo sujo...

Cortina de flores

Seu pérfume exala

Os poros de sangue.

Da menina que

Balança-se na árvore

Seca... gelada.

Os sonhos... os segredos

Trancados numa caixa

Suja, intocada,

Quase que transparente.

Ao abri-la ela devolve

Toda a podridão.

A menina que brincava na árvore

Expulsa o egoísmo de seu coração.

(20/07/2008)

Author: Tatyane Diniz
•22:55
Ainda que tentasse decifrar os enigmas da vida, talvez fosse preciso ser mais real. Por mais insignificante que seja, essa é a tarefa do ser humano. Cada sol que ilumina a estrada passa a ser tão imoral, tão mesquinho que não dá para avaliar nada. Os troncos das árvores mais uma vez serão queimados e novamente mais almas serão aquecidas neste inverno. Queima-se uma árvore ou esquenta-se um coração gélado, frio e esquecido pela natureza...? Essa tarefa se faz necessária porque embora louca a natureza em cercar de frio... gelo... a água segue e transforma-se em seu estado inicial: retornando ao seu ciclo sem culpa alguma!
Tatyane Diniz

(25/07/2008)