Author: Tatyane Diniz
•23:09

Longe de casa (Tatyane Diniz)

A estrada é infinita,

Mochila pesada.

Costas macias na

Contra-mão da esquina.

Jogo sujo...

Cortina de flores

Seu pérfume exala

Os poros de sangue.

Da menina que

Balança-se na árvore

Seca... gelada.

Os sonhos... os segredos

Trancados numa caixa

Suja, intocada,

Quase que transparente.

Ao abri-la ela devolve

Toda a podridão.

A menina que brincava na árvore

Expulsa o egoísmo de seu coração.

(20/07/2008)

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1 comentários:

On 6 de agosto de 2008 às 10:06 , Germano Viana Xavier disse...

Olá, Tatyane!

Eu a credito sim.
Sinto a sensibilidade de tuas palavras e você deve ter um mundo em palavras.

Obrigado pela presença e pelo carinho.Repasso a você a força de continuar sempre, perseverando, persistindo naquilo que acreditamos.

Abraço forte.

Cádor (Germano)