Author: Tatyane Diniz
•22:53



Um animal (Tatyane Diniz)

Devora a presa

Como se fosse

O melhor banquete

Que já havia comido.

Saciada a fome

Vai para sua toca.

Passa dias sem se alimentar.

Vai a floresta novamente.

E de repente, outra presa.

O que ele fez?

Não faço a menor idéia.

Ele a prende em seus caminhos

Alimenta a de doçura.

É chegada a hora do jantar...

Ele a comeu?

Hum, como ela é gostosinha!?

Apesar da vontade em saciar sua fome

O animal começa a

Lambê-la por inteiro.

E em seguida... tira a da sua toca.

Mas a presa ao ver a liberdade

Necessita do animal para nutri-la

Da mesma forma que a fera.


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1 comentários:

On 4 de outubro de 2008 às 22:12 , Germano Viana Xavier disse...

poema de sangue
canibal
comensal
de arguir em defesa
da vida
poema de sangue

um carinho, Tatyane.
continuemos...