TRAGAR O VERBO
Antes eu era o verbo
Fumava o verbo com
A ponta do meu nariz,
Hoje, eu fumo pelos
Becos trazidos de
Uma guerra de bosques
Da minha intimidade
Como mulher dedicada
Aos romances da vida.
Diante de uma plena noite
De alucinações mal tragadas.
Ser eu e os outros dentro da barriga
Pouco importa!
O cigarro que trago
É o vício de sufocar a fumaça
Onde quer que eu passe.
A loucura entre uma ponta que desaponta
Rompe minhas veias,
Minhas narinas e
Me Deixa com um câncer no meio
Da escuridão.
(Tatyane Diniz)
17/09/11 (Arcoverde -PE)
Antes eu era o verbo
Fumava o verbo com
A ponta do meu nariz,
Hoje, eu fumo pelos
Becos trazidos de
Uma guerra de bosques
Da minha intimidade
Como mulher dedicada
Aos romances da vida.
Diante de uma plena noite
De alucinações mal tragadas.
Ser eu e os outros dentro da barriga
Pouco importa!
O cigarro que trago
É o vício de sufocar a fumaça
Onde quer que eu passe.
A loucura entre uma ponta que desaponta
Rompe minhas veias,
Minhas narinas e
Me Deixa com um câncer no meio
Da escuridão.
(Tatyane Diniz)
17/09/11 (Arcoverde -PE)
3 comentários:
Pude viver o instante de nascimento desses versos...nossa, como você é mesmo incrível senhorita que tanto amo! Quando atingirei essa sua destreza tão pulsante com as cores das palavras? As vezes tenho inveja de você! rsrsrs
Pude viver o instante de nascimento desses versos...nossa, como você é mesmo incrível senhorita que tanto amo! Quando atingirei essa sua destreza tão pulsante com as cores das palavras? As vezes tenho inveja de você! rsrsrs
Lindo o poema, adoro quando escrevem sobre cigarro existe um charme que apenas os fumantes sabem dizer.