Leio cada fragmento
Do seu corpo trazido
Em banho de cores.
O ar que alimenta
Os meus pulmões
Solidifica meu sangue.
Assisto um país
Rompido por guerras,
Becos sem saída
Movem as palavras
Que encontro a caminho.
O suor forte e grosso
Atravessam meus poros
E misturam-se com a
Nitidez de minha face.
Houve um burburinho...
O som é perseguido
Por um moleque de botas
Sujas... imundas de mel.
A cor fria da morte
Suicida-se na imensidão
Dos olhos rasgados
Pela verdade das cores
Retiradas do fundo
Desse papel.
Tatyane Diniz
05/01/2012
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