
(Tatyane Diniz)
Meu guarda-chuva!?
Não quero guardar a chuva!
A Chuva é que me guarda!
Passarinhos de gotas molhadas
Nas poças espalhadas
Um véu cristalino na retagurada!


Um animal (Tatyane Diniz)
Devora a presa
Como se fosse
O melhor banquete
Que já havia comido.
Saciada a fome
Vai para sua toca.
Passa dias sem se alimentar.
Vai a floresta novamente.
E de repente, outra presa.
O que ele fez?
Não faço a menor idéia.
Ele a prende em seus caminhos
Alimenta a de doçura.
É chegada a hora do jantar...
Ele a comeu?
Hum, como ela é gostosinha!?
Apesar da vontade em saciar sua fome
O animal começa a
Lambê-la por inteiro.
E em seguida... tira a da sua toca.
Mas a presa ao ver a liberdade
Necessita do animal para nutri-la
Da mesma forma que a fera.

Tatyane Diniz

Hum... viver suspirando!!!!
É, faz sentido entender porque a alma humana
é tão feita pelo avesso.
Imagina se conseguissémos ser desenhos...
Talvez esteja delirando ao olhar a lua da minha janela.
Que é tão cheia como o sonho da padaria perto de casa.
Os homens e as mulheres poderiam ser mais subjetivos.
Trocariam mais carinhos e visitariam-se com mais frequência.
Pois bem, acordo com um balde de água fria...
Ahhhhhhhhh nãoooooooo você de novo!!!
Querida.... acorda!!!
Vai perder a hora do trabalho.
Amor!
Justo agora que o príncipe
Iria me beijar e sermos felizes para sempre!
Moral da estória: No caminho de nossas vidas
Precisamos dos sapos para encarar a realidade.
Já ia me esquecendo... esqueci de meu sapatinho de cristal!
Tatyane Diniz


Recados Especiais!!!
O meu amor por você
É igual ao seu por mim.
Nem metade nem inteiro.
Ambos nos completamos
Não existe fração!
Para as coisas do coração.
Quem sou eu?
Alguém de carne e osso buscando a cada dia ser eu mesma. Ainda não consegui trilhar uma composição de como uma pessoa possa ser. No teatro da vida há muitos disfaces. Use o seu: Seja sempre você!
Te amar é viver... é sorrir e entender que nossas vidas fazem sentido porque encontramos o amor!
Tatyane Diniz

Tatyane Diniz
(Tatyane Diniz)
Amo te como um louco,
a procura da certeza de tudo que não é racional.
Amo te como um estudante,
a busca do próprio conhecimento
de si e dos outros.
Amo te como uma mãe,
a velar pelos dias doentes.
Amo te como um professor,
a não dá aula e sim ensinamento.
Amo te como um pai,
a gostar de futebol e incentivá-lo "no time".
Amo te como amigo,
a que sempre poderá contar.
Amo te como irmão,
a doar sangue ou correr atrás do
seu para salvá-lo.
Amo te como princesa,
a mostrar que os contos de fadas
existem nesse mundo comtemporâneo.
Amo te mais ainda como namorada...
a estar presente em sua vida
preenchida de amor e alegria!
Que não tem tempo nem hora marcada.
Não importa... nada importa
o que sinto por ti é mais forte que
qualquer "tipo de amor".
É uma doação, uma entrega sem fim
um sentimento que vai além de mim.
Que deixa me assim:
completamente fora de mim!
Te amo!
(Tatyane Diniz) 18/08/2008-22:21
Alguém passou por ali,
Existem marcas até no orifício
Na marca pregada no pé.
Um homem sem ensinamentos
Louco para saciar sua sede
De ressentimentos,
Explora a pobre menina
Falecida... na areia da praia!
E só se escuta o som do mar,
As ondas chegam até os pés daquela
Pobre infeliz... esquecida.
Mas o homem loucamente
Acolhe em seus braços
Corre para o mar!!!
Lança rosas com a menina
Deita-se ali... espera-se
que o mar a leve
para junto... no fundo
do coração do oceano.
Onde se transforma
em sereia renascida pela areia.
(29-07-2008)


As gotas escorrem vagarosamente
Pela janela da sala.
Pingos suaves
Doces de inverno.
Ruas vazias... um ou
Outro sinal de luz na
Escuridão do frio.
A luz no fundo,
Um olhar distorcido...
E que raramente se ver as
Poucas nuvens aqui no céu.
O silêncio encanta a paisagem
Tomada de puro sossego.
(21/07/2008)

Longe de casa (Tatyane Diniz)
A estrada é infinita,
Mochila pesada.
Costas macias na
Contra-mão da esquina.
Jogo sujo...
Cortina de flores
Seu pérfume exala
Os poros de sangue.
Da menina que
Balança-se na árvore
Seca... gelada.
Os sonhos... os segredos
Trancados numa caixa
Suja, intocada,
Quase que transparente.
Ao abri-la ela devolve
Toda a podridão.
A menina que brincava na árvore
Expulsa o egoísmo de seu coração.
(20/07/2008)



Era tão esplendida e magnífica aquela manhã. Não era uma manhã do dia-a-dia. O amanhecer nutria o seu jardim. Ela tinha uma verdadeira adoração por cravos vermelhos, amarelos, rosos e laranjas. Entendia que cada cravo nos reserva um ensinamento, ou melhor, nos desperte a sensibilidade.
Há aqueles que destacam-se na natureza pela exuberância das cores, mas seu substantivo é ser cravo, não importa.
Por isso, colha agora, não deixe que a noite o faças perecer. Sinta a emoção fluir no prazer que ele irá te proporcionar.
(21/05/2007)
A LÍNGUA LIGA MINHA FALA NESTE CONTEXTO UNIVERSAL. PORÉM, PREFIRO SER INDIVIDUAL!
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COM A CANETA ME ENTENDO
O PAPEL SENTE A SAUDADE.
O CARINHO AO ENVIAR
MANDAR MEUS VERSOS A TI,
CANTADOS EM LUAR.
MOLHADOS DE DÚVIDA
INSEGURANÇA EM AMAR.
AMASSADO, AMARELADO
AS PALAVRAS NÃO PODEM
SE DESMANCHAR.
FATOS ÍNTIMOS AO LEITOR
SOU RECEPTOR , A POESIA.
CHEGA DEPRESSA A NOTÍCIA...
BEIJOS SOBRE A CARTA,
MINHA ÚNICA ESPERANÇA
É ABERTA EM SUAS MÃOS,
DEVOLVA-ME POR FAVOR, A RESPOSTA
E NÃO ESQUECE, ANSEIO DE EMOÇÃO.
(08/10/98)

POR QUE?
A CADA DIA QUE PASSA...
ME CONVENÇO QUE A DOR TEM FARSA,
AQUI, SENTADO NA PRAÇA
TOMANDO ANALGÉSICO DE GRAÇA!


Dois corpos que se encaixam...
Duas bocas que se beijam...
Dois corações que se batem...
Dois orgãos que se desejam...
Duas mãos ao dobro que se tocam simultaneamente...
A chegada de mais uma vez sem entregar-se a nada...
Apenas ao prazer de ambos e sentir que sem isso
Não faz sentido praticar o amor!
06/04/08.

Era uma vez uma menina branca da cor do leite que ela bebia todos os dias. De um tom pálido adorava passear na praia, mesmo que a cor descorada dela fosse queimada pelo sol. Alva como as espumas do mar que molhavam seu corpo misturando-se com a total brancura da epiderme. E que apesar de sua doçura contagiante parecia açúcar de confeiteiro em bolo de aniversário. Identificava-se igual às outras crianças e não a deixaria de ser porque a cor branca decompõe as demais cores.
Como de costume, sua mãe escura levava a garota clara para a casa de sua avó. A vovó rosa trabalhava na feira-livre da cidade aos domingos. Dia perfeito para reunir os netos e fazer aquela festa. Crianças de muitas cores correndo pela casa para ver quem dava o primeiro abraço na vovó morango e em troca recebiam o que ela trazia na sua cestinha: frutas, verduras, sucos, refrigerantes, pipocas, doces etc, afinal, tudo que um ser pequeno gosta, agradando-se assim neto por neto.
Um dia a garota do branco do ovo recebeu da vovó rosada uma fruta gostosa, a banana. Não que ela nunca tivesse comido essa fruta, aquela era especial e mágica. Nos domingos sempre comia mais e mais. E de repente, notou que um pontinho preto fazia parte do cenário da pele agora. Imagine um copo de leite com uma mosca caída dentro desse líquido? Durante toda sua existência fora branca de sinais e que à medida que saboreava a fruta, símbolo da alimentação dos macacos fazia sentido naquele exato momento. Perdeu a conta de quantas pintas enfeitavam seu corpo.
O que a menina cal não compreendia era o porquê da mãe cor de café quente que também comia banana não possuía pinta alguma. Vai ver é a maldade estampada pela tristeza de seu sorriso. Como, se a vovó rosa bebê e tão delicada e alegre?
A mãe cor de chocolate meio amargo é viúva e desde que o pai da menina translúcida morreu, a vida dela não tinha o colorido do arco-íris.
Embora, a mãe petróleo não conseguisse sorrir, era a vovó rosinha que preenchia os espaços vazios brancos não escritos que ainda restavam da pele da criança. Entendia que depois de tanto tempo que esses pinguinhos escuros minúsculos eram lágrimas da mãe. Apenas não queria suportar a idéia que as gotas de carvão da mãe pintasse seu corpo por inteiro. Porque as marcas da menina do branco do olho estão tatuadas para sempre no corpo da menor, dentro do coração.

Afoguem-me, e não falo quem és!
Afoguem-me, e não falo quem és!
Afoguem-me, e não falo quem és!

Outro dia ele chega sorrindo misturando-se ao lamento... triste... quase sem cor... transbordando de fitas coloridas com misturas trazidas pelos ventos dos pensamentos.
(Tatyane Diniz) 18/02/08.
(Tatyane Diniz)




